segunda-feira, 16 de maio de 2011

Filme Brilho de uma Paixão (inesquecível)

Lindo esse filme, vai ficar marcado pra sempre em minha alma, já está na minha lista de filmes preferidos. Apesar de ser triste, mas é contagiante, a sensibilidade que o poeta John Keats, retratava os seus poemas, era flutuar em outra dimensão. A sua obra e de uma sensualidade tremenda. “Ela cantou docemente para que eu dormisse. E lá eu sonhei... Ah! Tão sofridamente! O último dos sonhos que eu sempre sonhei. Nesta fria borda da colina. Eu vi pálidos reis e também príncipes, Pálidos guerreiros, de uma mortal palidez todos eles eram; Eles gritaram... "A Bela Dama sem Piedade Tem você escravizado!". Através desse filme eu pude descobrir esse grande talentoso poeta inglês John Keats, último dos poetas românticos do país, e, aos 25 anos o mais jovem a morrer. O filme o brilho de uma paixão é baseada na história romantica de Jonh Keats, com Fanny Brawne, em 1819. O relacionamento dura apenas três anos, sendo subitamente interrompido pela morte prematura de Keats, aos 25 anos. Uma história de amor real, narrada sob o ponto de vista da jovem Fanny. ..o homem é o sonho de uma sombra, mas quando os deuses lançam sobre ele a sua luz, claro esplendor o envolve, e doce então é a vida.” A frase mais conhecida de Keats é “A think of beauty is a joy, forever”, onde quer que a vida breve nos leve. O filme de Jane Campion trata disso. Da beleza, da efemeridade, do amor romântico, do tempo que não existe mais. Talvez eu tenha gostado só porque sou romântica, ou porque gosto de poesia no cinema, na literatura, na música e nas coisas banais desprovidas de poesia.

Soneto - John Keats  "
                            
( inglês - 1795-I82l )


Quando fico a pensar poder deixar de ser
antes que a minha pena haja tudo traçado,
antes que em algum livro ainda possa colher
dos grãos que semeei o fruto sazonado;

quando vejo na noite os astros a brilhar
- vasto e obscuro Universo, impenetrável mundo! -
quando penso que nunca hei de poder traçar
sua imagem com arte e em sentido profundo;

quando sinto a fugaz beleza de alguma hora
que não verei jamais - como doce miragem –
turva-se a minha mente, e a alma em silêncio chora

um impulsivo amor. E a sós, me sinto à margem
do imenso mundo, e anseio imergir a alma em nada
até que a glória e o amor me dêem a hora sonhada!




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