Aula de campo ocorreu-se no dia 18.06 às 08h00min da manhã e o término foi às 14h00min da tarde. No dia anterior, fiquei a noite inteira lavando louça na casa da minha avó, quando fui dormi já era 01h00min da madrugada. Nessa noite, estava totalmente elétrica, se tivesse mais algum serviço pra fazer, eu realmente não recusaria. Bom foi impossível perde o horário no dia seguinte, minha avó acordou 05h00min da manhã, e consequentemente eu também acordei. Então arrumei a minha mochila, coloquei frutas, pães, salgadinho, suco, caderno, caneta e o mais importante além da água, à máquina fotográfica. Depois me direcionei para a UEMS, cheguei adiantada demais, fiquei sentada no degrau da escada estourando bolas de chiclete, até o ônibus chegar. Faltando alguns minutos para 08h00min da manhã, o ônibus estacionou em frente da facul e a professora em seu dever reuniu toda a turma, e assim fomos à busca do conhecimento ecológico. Quando tudo estava indo bem, uma colega gritou no fundo do buzão: Professora para esse ônibus uma acadêmica ficou. A estudante simplesmente teve um descuido de estar na padaria justamente quando ônibus estava saindo. Só foi rizada e nervosismo dentro daquele ônibus, mas ainda bem que paramos no bairro dela. Ficamos esperando ela chegar, e até que um “dia ela chegou”. Foram 20 km de distância até chegar ao local de estudo (lagoa do deda), e durante esse percurso vimos o quanto o rio taquari está sumindo, em decorrente ao assoreamento e a expansão da pecuária que predomina próximo a margem do rio. O que eu pude observar que não tem mais controle, os pecuaristas estão desmatando tudo. E quem realmente sofre com tudo isso é a fauna e ictiofauna do rio taquari e toda a população da região. Perdidamente foi muito triste ver aquela imagem. Chegando ao devido lugar, demos uma pausa para o lanche, em seguida a professora explicou como seria a nossa aula: 1° Etapa; observação do local, 2° Etapa; descrição da fitofisionomias do bioma cerrado e 3° Etapa; Limnologia (Ciência que estuda as águas interiores), análise da lagoa. A principal fitofisionomias do bioma cerrado observado na margem do rio, caracterizava em mata estacional decidual, a onde as plantas perdem folhas durante a seca e mata ciliar que é de extrema importância para o local, devido à barragem de detritos e estabilização de barrancos. A vegetação era formada por extratos de gramíneas, juntamente com árvores de grande e pequeno porte, e diversas plantas esparsas em uma rede hídrica bem desenvolvida. Na minha observação encontrei várias epífitas (plantas que vivem em outra planta, utilizando-as apenas como suporte). A fauna era composta por insetos da ordem do órdenatos, libélulas de cor azul, Aves, mamíferos e peixes. Seguidamente fomos para a prática, ou seja, para a terceira etapa. Reuníamos em cinco acadêmicos, e mais duas pessoas sendo a profª e um policial ambiental. Para fazer a coleta, utilizamos um barco. Foi super gostoso ir de barco, eu ficava em dúvida se tirava foto ou anotava o que a professora dizia, dei um jeito e fiz os dois ao mesmo tempo. Ficamos com o ponto 3 da lagoa, na qual apresentava um conjunto de plantas aquáticas. Logo depois medimos com o aparelho chamado oxímetro, o oxigênio dissolvido (mg. L-¹), a temperatura (°C),o pH, a condutividade elétrica e sólidos totais dissolvido da superfície e do fundo da lagoa. Fizemos uma coleta com rede de plâncton, para analisar a água e os macroinvertebrados. Indiscretamente seguimos o nosso trajeto. Fiquei na saudade da Sheide, (cadelinha) de pulga, carrapato, que adotamos como a nossa mascote da turma. Agora estamos esperando para fazer análise no laboratório da UEMS, para elaborar o nosso trabalho avaliativo. É ao redor da mata que se aprende a dar valor às coisas pequenas da vida.
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