segunda-feira, 7 de março de 2011

Quando o dinheiro é de mais

O homem acha ser imortal, se sente superior a todos, até mesmo a DEUS. Pensa que é a última “bolacha” do pacote, o petróleo do mundo. Esquecem dos amigos, ignoram a família e esnobam o amor. Só vivem para pessoas que representa a quantia e a soma. Em nossa sociedade capitalista os indivíduos não são, nem na prática, nem na lei considerados iguais, e sim socialmente desiguais. Perante esta lei social, e não natural, alguns nascem ricos e muitos nascem pobres. Enquanto esses últimos são obrigados a gastar sua energia para ganhar o pão de cada dia, os primeiros já dispõem, ao nascer, dos elementos necessários ao estabelecimento de sua dominação sobre o que vende na sua própria força de trabalho. Desta forma quando o dinheiro na vida de um ser humano, a dignidade não existe nas suas relações de dominação-subordinação, o que resta são atributos de ignorância, hipocrisia, exibição, discriminação, superioridade e poder. E isso só qualifica negativamente as pessoas em situação de desigualdade social. Será que o dinheiro é eterno em nossa vida? O dinheiro compra a felicidade e o amor? Você compra a DEUS com o seu dinheiro? E a morte o dinheiro interrompe? Você leva o dinheiro para outro plano celestial? A conclusão óbvia não é nada mais nada menos que a seguinte: o dinheiro é importante em nossa vida, pois assegura à saúde, o conforto, a educação, a alimentação, faz com que desfrutamos do que é bom em nossa sociedade. Simplesmente o dinheiro vem das circunstâncias, em que cada indivíduo se encontra em seu modo de viver. Mas o dinheiro não é tudo. Quando o dinheiro é de mais, você alimenta a sua alma e acaba enganando a si mesmo. E tudo que resta no final, do seu império é apenas o pó.

Um comentário:

  1. é como o Pregador canta na musica Ultimo dia " pra que tanto dinheiro? não adianta por no bolso do terno eles não aceitam isso la´no inferno"
    infelizmente o mundo de hoje está assim

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