terça-feira, 1 de março de 2011

A morte: uma abordagem sociocultural

Só de pensar da um frio na espinha, é assim que cada indivíduo expressa, no dia atual. Temos medo até de mencionar está palavra, que causa desespero, angústia e dor. As três ideias básicas que se interpenetram e refletem de várias formas a preocupação humana diante da vida e da morte. Os inúmeros conceitos sobre a morte limitam-se a argumentos e hipóteses que não podem ser provados fora do campo biológico. Assim, com relação à morte, podemos ter ideias definidas, mas não definitivas. Na busca da verdade, quanto mais ampla é a pesquisa, maiores são as dúvidas e as dificuldades. Segundo Chiavenato “Só sabemos sobre a morte o que aprendemos na vida, ou seja, é preciso viver para entender a morte. Quanto mais rica for à experiência de vida, mais saberemos. E quanto mais soubermos sobre a morte, melhor entenderemos a vida”. O homem que aprende a morrer é o que vive bem. Viver bem é conhecer o destino final. A vida é o caminho da morte, e estamos aqui na terra pra cumprir a nossa missão, espalhar a paz o amor e deixar descendentes férteis.
A morte estudada explica de diversas fontes todas as hipóteses: a 1ª; A morte como o começo de uma nova vida. Tal ideia, difundida pelas religiões, implica na mortalidade da alma. Com a morte a alma desligaria do corpo. Essa separação poderia resultar tanto na reencarnação quanto em uma vida imaterial. Essa crença está presentes nas várias religiões ou seitas cristãs e hinduístas. Para muitos católicos a morte é o verdadeiro começo da vida. 2ª; A morte como o fim de um ciclo de vida, o destino do homem. A morte traria paz e descanso, porque o homem perderia o sentido da vida. 3ª; A morte como possibilidade existencial, como algo presente na vida inteira do homem: ele convive com a ideia de que vai morrer e interpreta a vida a partir dessa experiência. Muitos filósofos acreditam nessa relação entre a vida e a morte é o que determina o modo de ser de cada individuo. A tanatologia é a ciência que estuda a morte, e retrata que a morte é a cessação da vida, resultando uma irreversível mudança no metabolismo das células. Ninguém escapa da morte. Todos os heróis e bandidos viram pó. Afinal, a morte nivela os homens e igual para todos. Portanto devemos aproveitar a vida enquanto é tempo. “Não há nada mais penoso para os mortos do que errar à toa”. (Homero-poeta grego. c.850. a.c)





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